A disputa final entre Lewis Hamilton e Max Verstappen foi recheada de emoção. O campeonato foi decidido na última volta, mostrando que tudo pode mudar.
Domingo. Acordo antes que o despertador toque. Ansiedade toma conta, é a grande final, a última corrida de uma temporada imprevisível, tudo pode acontecer. Os pilotos disputando o título estão empatados. A matemática é simples, quem ver a bandeira quadriculada primeiro é o campeão.
Sento no sofá, levanto, vou até a cozinha, tomo uma água, volto, olho no relógio e parece que o tempo não passa.
Finalmente, vejo os carros se posicionando no grid. As luzes vermelhas começam a aparecer, meu coração dispara, em seguida elas se apagam. É hora da decisão!
Na primeira volta, vejo um heptacampeão partir em busca do seu octacampeonato enquanto seu rival acaba ficando para trás. Eles se tocam, fico tensa, o campeonato não pode acabar com uma batida.
Sem acidentes a corrida segue. A distância entre os pilotos aumenta. Quando um safety car virtual é acionado, a corrida toma outros rumos. Agora, o jovem piloto precisa baixar seu tempo em cada volta para alcançar o rival e disputar o título.
O tempo varia, às vezes baixa e em outros momentos sobe. Tudo parecia se encaminhar para a coroação de um octacampeão, algo inédito na principal categoria do automobilismo.
Com cinco voltas para o fim, uma batida no pelotão de trás. Bandeira amarela, entrada do safety car. Os dois personagens da temporada têm atitudes opostas, enquanto um vai para os boxes partindo pro tudo ou nada, o outro permanece na pista com pneus super gastos, fazendo uma aposta ousada para não perder a liderança. A competição tem a chance de se encerrar ali, de forma amena, sem ação final.
De repente, entro em um estado de perplexidade, ao ver o aviso da saída do safety car e perceber que tudo será decidido em uma única volta.
Em uma fração de segundos tudo muda. A vitória e a derrota trocam de lado. O título inédito passa a ser de um jovem piloto e não mais de um octacampeão.
Na última volta, no último segundo, tudo mudou…tudo pode mudar …